A companhia foi fundada em 1873 pelo grego Anastasios Stathopoulos, filho de um mercador de madeiras de lei, começou produzindo alaúdes, violinos e lioutos gregos. Poucos anos depois junto com sua família atravessaram o Mar Egeu e se estabeleceram na Turquia, onde em 1890, devido seu talento e reputação, pôde abrir uma fábrica de instrumentos musicais. Teve quatro filhos com sua esposa Marianthe, o primeiro Epimanondas nasceu em 1893 em seguida nasceram Alex, Minnie e Orpheus.
Em 1903 uma perseguição aos imigrantes gregos por meio dos turcos nativos forçou a família a se mudar novamente, desta vez para os Estados Unidos, na baixa Manhattan, próximo a Nova York. Anastasios produzia e vendia seus instrumentos no andar térreo e vivia logo acima, logo seus filhos Epimanondas (chamado de 'Epi') e Orpheus ('Orphie') começaram a ajudar o pai nos negócios desde cedo.
Logo o negócio começa a progredir graças à grande febre do mandolin que havia na Nova York daquele tempo e à popularidade que seus instrumentos gregos ganharam. Anastasios contrói um grande galpão entre a 247 West e a rua 42. Os filhos também se beneficiaram e puderam desfrutar de uma boa educação. Anastasios morre de pneumonia em 1915.
Com a morte do pai, seu filho mais velho Epimanondas (Epi) assume aos 22 anos os negócios da família. Tendo herdado também as virtudes do pai nos negócios dá continuidade aos seu instrumentos tradicionais mas por não ser somente um luthier ou homem de negócios mas também um músico e socialite reconhece a importância de inovar e acompanhar as novas tendências.
Em 1917 muda o nome da companhia para House of Stathopoulos (Casa de Stathopoulos) e começa a adaptar sua linha de produção visto que no pós-guerra os mandolins estavam caindo em desfavor e os bandolins entrando em ascensão, por causa da explosão do Jazz. Epi não só introduz em sua linha o banjo como desenvolve seu próprio design e patenteia seu modo de construção e tom. Os tempos que se seguiram foram de grande ascensão, embora muitas empresas fechassem suas portas Epi reestruturava a fábrica e se nomeou presidente e gerente geral, nessa mesma época os tempos pediam renovação e uma marca para solidificar e evidenciar todas essas mudanças, foi onde surgiu a idéia de usar seu apelido (Epi) e a palavra grega para som (phone) criando a marca Epiphone.
Em 1924 é lançada a linha de banjos Recording com modelos como Deluxe, Concert, Bandmaster, Artist e Wonder o sucesso faz com que no ano seguinte, a fim de expandir a produção, Epi compre e agregue a empresa de banjos Favoran. Mas foi graças a modelos como Emperor e suporte de músicos como Carl Kress que a reputação da Epiphone continuou a crescer e junto com ela seu prestígio, tanto que em 1928 muda o nome mais uma vez passando a se chamar Epiphone Banjo Company.
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